Disputa por relatoria da CPI do INSS tem Tabata Amaral como favorita do governo

 Disputa por relatoria da CPI do INSS tem Tabata Amaral como favorita do governo
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 Disputa por relatoria da CPI do INSS tem Tabata Amaral como favorita do governo

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Com a pressão da oposição para uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a fraude no INSS, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve abandonar a ideia de adiar a instalação do colegiado.

Segundo disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), a estratégia agora é tentar garantir a relatoria, que poderia ficar com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP).

“Não precisamos adiar a instalação da CPMI. Agora é pleitear o comando e a relatoria”, disse ele.

“Temos deputados e senadores suficientes para ficar com as duas [presidência e relatoria]”, avalia.

O requerimento para a criação da CPMI foi protocolado na segunda-feira (12) pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Apesar de capitaneado pela oposição, o texto contou também com apoio de governistas.

Do partido do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Tabata é uma das parlamentares da base que assinou o requerimento de criação da comissão.

Para Randolfe, uma CPMI é direito da oposição, mas a forma como os cargos da comissão são preenchidos deve respeitar o tamanho das bancadas.

Assim, Randolfe quer emplacar nomes favoráveis ao governo nos principais cargos na tentativa de reduzir danos para a administração de Lula.

Líderes do governo já afirmaram que qualquer investigação sobre o tema precisa abordar as fraudes realizadas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Oposição ameaça judicializar

Para ter prosseguimento, o requerimento de criação da CPMI precisa ser lido durante uma sessão do Congresso Nacional pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A expectativa é que uma sessão seja realizada até o fim de maio.

Caso Alcolumbre ignore o pedido e não leia o requerimento, a oposição não descarta levar o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o vice-líder da Minoria no Congresso, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), esse pode ser o caminho para que a CPMI comece a funcionar o mais rápido possível.

Paraíba Master com informações da G1

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