Trump Declara “Guerra Armada” Contra Cartéis de Drogas e Pode Estender Ações a Grupos no Brasil, Diz Documento Secreto

 Trump Declara “Guerra Armada” Contra Cartéis de Drogas e Pode Estender Ações a Grupos no Brasil, Diz Documento Secreto
#Compartilhe

Em uma movimentação sem precedentes, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou formalmente os cartéis de drogas como “combatentes legais” e determinou que o país está envolvido em um “conflito armado” com essas organizações. A revelação veio à tona após a divulgação de um memorando confidencial, obtido por veículos como a CBS, The New York Times e Reuters, que detalha a nova diretriz militar do governo americano contra grupos criminosos transnacionais.

De acordo com a apuração da jornalista Alessandra Corrêa, correspondente em Washington, os EUA passaram a tratar cartéis como forças hostis equivalentes a grupos terroristas, o que justifica o uso de força militar com base nas leis internacionais de guerra. Com isso, já foram registrados ataques a embarcações no Caribe, resultando na morte de ao menos 17 pessoas, em operações que, segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, podem configurar violações aos direitos humanos.

A ofensiva dos Estados Unidos, segundo o próprio Trump, mira organizações como o Tren de Aragua, da Venezuela, e o Cartel de los Soles, grupo que Washington acusa de ter vínculos diretos com membros do alto escalão do governo de Nicolás Maduro. Caracas, por sua vez, nega envolvimento e acusa os EUA de instrumentalizar o combate ao tráfico como ferramenta de pressão política na região.

O Brasil também entrou no radar dessa estratégia. Conforme análise da consultoria Eurasia, publicada pela BBC News Brasil, o governo americano avalia a possibilidade de classificar as facções brasileiras PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas, o que poderia abrir precedentes para ações de inteligência e até sanções. Embora essa decisão ainda não seja considerada iminente, especialistas alertam para o impacto diplomático e político caso venha a se concretizar.

Em discurso recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a militarização da política antidrogas na América Latina e alertou para os riscos de confundir segurança pública com ações de terrorismo. “Esses são desafios distintos e que não devem servir de desculpa para intervenções à margem do direito internacional”, declarou o presidente brasileiro durante reunião do BRICS.

Nos bastidores, diplomatas brasileiros demonstram preocupação com o uso do combate ao narcotráfico como argumento para ampliar a presença militar americana na região, especialmente em um contexto de instabilidade geopolítica crescente.

Por Paraíba Master

source

Relacionados