Roubo milionário no Louvre: justiça francesa acusa novos suspeitos e revela detalhes do crime que chocou o mundo

A justiça francesa avança na investigação sobre o roubo milionário de joias históricas do Museu do Louvre, em Paris, ocorrido no mês passado. Segundo informações do Portal JN, uma das suspeitas — moradora do subúrbio de La Courneuve — foi acusada de cumplicidade em furto organizado e conspiração criminosa, após comparecer emocionada diante do tribunal. A audiência, a pedido da acusação, prosseguiu a portas fechadas.
Outros suspeitos também foram levados a julgamento neste sábado (1º). Entre eles, estão dois homens acusados de invadir a galeria e de participar diretamente da ação. Um dos envolvidos, um cidadão argelino de 34 anos, foi identificado por vestígios de DNA encontrados em uma das scooters usadas na fuga, enquanto o segundo, um taxista clandestino de 39 anos, foi preso próximo de sua residência. Ambos já tinham antecedentes por furtos e admitiram parcialmente as acusações, segundo a procuradora de Paris, Laure Beccuau.
Um dos cinco suspeitos detidos nesta semana foi libertado sem acusações, o que gerou críticas da defesa, que apontou prisões “sem critérios claros”. O caso ganhou ainda mais repercussão pela ousadia dos criminosos, que, em plena luz do dia, invadiram o museu mais visitado do mundo e, em apenas sete minutos, levaram joias avaliadas em mais de 102 milhões de dólares.
Até o momento, as oito joias roubadas seguem desaparecidas, entre elas um colar de esmeraldas e diamantes oferecido por Napoleão I à imperatriz Maria Luísa, e uma tiara de quase dois mil diamantes que pertenceu à imperatriz Eugênia. Na fuga, os ladrões deixaram para trás uma coroa de diamantes e esmeraldas, também da coleção imperial. As autoridades continuam as buscas e acreditam que parte das peças já possa ter sido contrabandeada para fora da França.
Por Paraíba Master