Roubo cinematográfico no Museu do Louvre expõe falhas graves de segurança

Em plena manhã de domingo, um dos crimes mais audaciosos da história recente da França chocou o mundo: criminosos invadiram o Museu do Louvre, em Paris, e fugiram com joias avaliadas em cerca de R$ 550 milhões, em uma ação que durou menos de dez minutos. O caso, ocorrido em plena luz do dia, revelou vulnerabilidades inéditas na segurança de um dos patrimônios culturais mais visitados do planeta.
Segundo informações do Portal G1, os assaltantes utilizaram um guindaste para acessar uma das janelas do museu e, rapidamente, arrombaram vitrines na Galeria de Apolo, onde estavam expostas as peças históricas. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que os criminosos descem do guindaste e fogem em motos, sem qualquer intervenção da segurança local.
A diretora do Louvre, Laurence des Cars, reconheceu publicamente uma “falha terrível” no sistema de vigilância, ao admitir que as câmeras não cobriam a área por onde os ladrões entraram. Ela afirmou ainda ter colocado o cargo à disposição, mas o pedido de renúncia foi recusado pela ministra da Cultura francesa. O museu reabriu três dias após o crime, com segurança reforçada e forte presença policial.
O presidente Emmanuel Macron classificou o roubo como “um ataque ao patrimônio nacional” e prometeu que os responsáveis serão encontrados e levados à Justiça. Já o ministro do Interior, Laurent Nuñez, destacou que as joias possuíam valor “inestimável” e que o grupo demonstrou experiência e planejamento.
Entre as peças levadas estão coroas e colares pertencentes a antigas imperatrizes francesas, adornadas com milhares de diamantes e esmeraldas. O item mais valioso da coleção, o diamante Regent, avaliado em mais de US$ 60 milhões, permaneceu intacto. As investigações continuam, e as autoridades francesas não descartam a participação do crime organizado no roubo cinematográfico que deixou o mundo em choque.
Por Paraíba Master