Plínio Gomes alerta sobre risco de divisão da oposição em 2026: “Se vier dividida, perderemos”
Durante entrevista concedida à imprensa radiofônica de Campina Grande nesta segunda-feira (21), o vereador Plínio Gomes (União Brasil) fez um alerta direto sobre o cenário político para as eleições estaduais de 2026. Segundo ele, a oposição ao grupo do governador João Azevedo (PSB) corre um risco real de derrota caso opte por lançar mais de uma candidatura ao Governo da Paraíba.
“Se a oposição vier dividida, nós perderemos. Não existe divisão que possa gerar um resultado positivo para a gente”, declarou Plínio, que é irmão do deputado estadual Sargento Neto (PL). O parlamentar destacou que, diante de um grupo que comanda o Palácio da Redenção há mais de uma década, a união das forças oposicionistas é a única alternativa viável para uma disputa competitiva.
Plínio também fez críticas à gestão estadual, afirmando que Campina Grande tem sido negligenciada nos últimos anos. Segundo ele, ações pontuais no fim dos mandatos não compensam a falta de atenção da administração estadual à cidade. “Não adianta entregar obras no último ano e achar que isso representa um trabalho de 16 anos. Seguimos com o ‘passa-mel’ na boca de menino, e muita gente ainda acredita nesse sofisma criado pelo governo”, disparou.
Ao analisar os possíveis nomes que podem surgir na disputa pelo Governo, como o senador Efraim Filho (União Brasil) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), Plínio avaliou que a manutenção de duas candidaturas no campo oposicionista enfraqueceria o projeto. “Se houver duas candidaturas, é fumaça de derrota. Já conversei com Efraim, e acredito que, pelo alinhamento ideológico que ele segue hoje, não deve se unir a Cícero Lucena. Isso seria uma perda para Campina e para a Paraíba”, opinou.
Sobre a corrida ao Senado, Plínio sinalizou apoio ao ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, colocando o Major Fábio como segunda opção. Apesar de reconhecer o trabalho do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) por Campina Grande, o vereador afirmou que não há possibilidade de apoiá-lo por divergências ideológicas. “Reconheço e respeito o que Veneziano tem feito por Campina, mas preciso manter a coerência com aquilo em que acredito”, concluiu.
Por Paraíba Master
