PF conclui que pen drive apreendido em casa de Bolsonaro não tem relevância para investigação; perícia no celular segue sem prazo

 PF conclui que pen drive apreendido em casa de Bolsonaro não tem relevância para investigação; perícia no celular segue sem prazo
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A Polícia Federal concluiu a análise do pen drive apreendido no banheiro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, durante operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações apuradas pelo portal G1, o conteúdo do dispositivo foi considerado irrelevante para o inquérito que apura tentativa de coação contra o sistema de Justiça brasileiro por parte de Bolsonaro e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O item foi localizado durante buscas realizadas em um dos banheiros da residência do ex-presidente e encaminhado para perícia no laboratório da corporação. Apesar das suspeitas iniciais, os dados presentes no pen drive não apresentaram elementos de interesse para a investigação.

Na última sexta-feira (18), ao ser questionado por jornalistas sobre o dispositivo, Bolsonaro negou conhecimento e afirmou que questionaria sua esposa, Michelle Bolsonaro, sobre a possível origem do objeto. “Uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei o banheiro, e voltou com um pen drive na mão. Nunca abri um pen drive na minha vida. Eu não tenho nem laptop em casa para mexer com pen drive. A gente fica preocupado com isso”, declarou o ex-presidente.

Apesar do encerramento da análise do pen drive, a perícia no celular de Bolsonaro segue em andamento e ainda não há previsão para sua conclusão. De acordo com os investigadores, o processo de extração de dados armazenados em nuvem é mais complexo e pode levar mais tempo. O objetivo é identificar possíveis elementos relacionados aos supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Além do pen drive e do celular, a Polícia Federal também apreendeu durante a operação cerca de US$ 14 mil em espécie, R$ 8 mil e uma cópia impressa de uma ação judicial movida nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes. A petição, protocolada pela plataforma de vídeos Rumble, alega censura judicial e conta com o apoio do Trump Media & Technology Group, empresa vinculada ao ex-presidente americano Donald Trump.

Por Paraíba Master

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