Indústria brasileira busca força em Washington e avança em diálogo com governo dos EUA
Uma missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) esteve em Washington, nos Estados Unidos, com um propósito central: fortalecer o diálogo entre a indústria brasileira e autoridades norte-americanas. O movimento ocorre em um momento de investigação aberta pelo governo dos EUA sobre práticas comerciais envolvendo o Brasil, que pode resultar em novas tarifas para produtos nacionais.
União em defesa da indústria
A comitiva, liderada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, contou com dirigentes de oito federações da indústria, entre eles Roberto Serquiz, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), além de empresários e representantes setoriais. O grupo também teve a participação da Associação Nordeste Forte e da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEPB).
O esforço coletivo buscou não apenas apresentar argumentos contra os impactos das tarifas adicionais de importação, mas também garantir que o Brasil mantenha um canal aberto de negociação. “Queremos garantir uma porta de diálogo, uma mesa de negociação”, destacou Alban durante a agenda em Washington.
Resultados positivos
Segundo os representantes, cada encontro foi marcado por receptividade e abertura para ouvir as demandas brasileiras. O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, ressaltou que a iniciativa aproxima a indústria nacional do governo americano, criando oportunidades de consenso em questões técnicas, comerciais e econômicas.
A missão reforçou ainda a importância de valorizar as especificidades de cada região do Brasil dentro da pauta industrial. Para os líderes, unir forças amplia as chances de conquistar avanços concretos e assegurar competitividade em um cenário global cada vez mais desafiador.
Por Paraíba Master
