Furacão Melissa deixa rastro de destruição e entra para a história como a tempestade do século na Jamaica
O furacão Melissa devastou a Jamaica e deixou um rastro de destruição nas regiões do oeste da ilha do Caribe. Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), o fenômeno chegou ao país com ventos de até 300 km/h, atingindo a categoria 5, o nível máximo da escala. O governo jamaicano confirmou quatro mortes e declarou estado de emergência em diversas áreas.
De acordo com informações do Portal G1, o Melissa foi classificado como um dos furacões mais fortes da história do Oceano Atlântico, sendo considerado por meteorologistas da Organização Mundial da Meteorologia (OMM) como a “tempestade do século” na Jamaica. Após passar pela ilha, o furacão perdeu força e seguiu para Cuba e outras regiões do Caribe, deixando ao menos 30 mortos até o momento.
O primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, visitou as áreas afetadas e afirmou que o país vive um momento de reconstrução. “Nosso país foi devastado, mas vamos reconstruir — e faremos isso ainda melhor do que antes”, declarou. Holness reconheceu que a infraestrutura local não estava preparada para suportar um fenômeno dessa magnitude e destacou os danos graves a hospitais, moradias e rodovias.
Mais de 500 mil pessoas ficaram sem energia elétrica, e a região de Santa Elizabeth ficou completamente inundada. Estimativas da Cruz Vermelha apontam que o desastre afetou cerca de 1,5 milhão de jamaicanos, o que representa metade da população do país. Em Cuba, o furacão atingiu o sudeste do território já com ventos de 200 km/h, provocando inundações, evacuações em massa e “danos extensos”, segundo o presidente Miguel Díaz-Canel, que garantiu que “nenhum recurso será poupado para proteger a população”.
O furacão Melissa permanece sendo monitorado por órgãos internacionais, que alertam para riscos de novas inundações e elevação do nível do mar em pontos do Caribe. A previsão é de que o fenômeno continue perdendo força nos próximos dias.
Por Paraíba Master
