Fumaças de fogueiras e fogos agravam síndromes respiratórias durante o São João, alerta especialista da Afya Paraíba

Com a chegada das festas juninas, acende-se o alerta para os riscos à saúde respiratória provocados pela fumaça de fogueiras e fogos de artifício, elementos tradicionais do São João. Segundo especialistas, essa exposição pode agravar quadros de doenças como asma, rinite alérgica, bronquite e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), especialmente em crianças, idosos e pessoas com histórico de problemas respiratórios.
A médica pneumologista e professora da Afya Paraíba, Gerlânia Simplício, explica que a inalação da fumaça pode desencadear crises respiratórias severas e até levar à internação hospitalar. “A fumaça contém partículas que irritam as vias aéreas, provocando sintomas como tosse, chiado no peito, falta de ar e sensação de aperto no tórax. É um gatilho perigoso, principalmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas”, alerta a professora da Afya Paraíba.
De acordo com a especialista, os efeitos podem surgir mesmo após exposição breve e, em alguns casos, os sintomas podem persistir por dias.
“Muitos pacientes apresentam piora do quadro respiratório após participarem de festas com fogueiras ou em ambientes com excesso de fumaça. A recomendação é evitar ao máximo esse tipo de exposição”, reforça a médica.
Entre os principais cuidados, Gerlânia destaca o uso regular de medicamentos prescritos para controle das doenças respiratórias, evitar locais com concentração de fumaça, manter ambientes ventilados e fazer uso de máscaras em situações de risco.
“Pacientes com asma, por exemplo, devem estar com o plano de ação em dia, utilizar as ‘bombinhas’ preventivas e procurar atendimento ao menor sinal de piora”, orienta.
Ela também ressalta a importância da avaliação médica com um pneumologista. “A consulta com o especialista é essencial para acompanhar a evolução da doença, ajustar medicações e prevenir crises mais graves. Muitas vezes, a automedicação atrasa o tratamento adequado e pode mascarar sintomas importantes”.
Prevenção é essencial – Além do acompanhamento médico, a professora da Afya Paraíba lembra que campanhas de conscientização são fundamentais neste período.
“Precisamos reforçar que a saúde respiratória deve ser prioridade, principalmente em tempos de maior exposição à fumaça e poluentes. O São João é uma época festiva, mas é preciso equilíbrio para que a celebração não se transforme em sofrimento para quem vive com essas doenças”, conclui Gerlânia Simplício.
Sobre a Afya – A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 37 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.593 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
Paraíba Master com informações da Assessoria