Efraim Filho faz balanço político do 1º semestre de 2025 em entrevista ao Conexão Master

Em entrevista exclusiva ao programa Conexão Master, exibido pela TV Master na noite de ontem, o senador Efraim Morais Filho (União Brasil) apresentou um diagnóstico detalhado dos principais desafios e dinâmicas políticas do primeiro semestre de 2025.
Efraim Filho ressaltou que o ano de 2025 está marcado por “travessia e governabilidade”. Segundo ele, a impopularidade do presidente Lula não tem inviabilizado a estabilidade institucional, mas exerce influência sobre negociações políticas futuras, sobretudo no campo eleitoral de 2026.
Ele advertiu que o governo precisa escolher entre diálogo ou confronto com o Congresso: retirar o Legislativo como alvo prioritário não só preserva a governabilidade, mas também evita desgaste institucional.
Efraim destacou o avanço de propostas fundamentais, com a reforma administrativa assumindo protagonismo após o debate da tributária. Ele defendeu que o Brasil deve “resgatar a dívida histórica com o Nordeste” e que é urgente qualificar os gastos públicos e modernizar o Estado.
Além disso, reafirmou sua posição favorável ao fim da reeleição e à adoção de mandatos de cinco anos, concentrando as eleições em ciclos decenais, como forma de reduzir pressões eleitorais e promover decisões mais estratégicas.
Efraim destacou que a federação União Brasil‑PP enfrenta desgaste interno, com disputas por espaços majoritários no campo governista. Ele criticou a postura do vice-governador Lucas Ribeiro, afirmando que a disputa tem ocorrido por via de ataques pessoais em vez de debate de ideias.
Além disso, confirmou sua pré-candidatura ao governo em 2026 e enfatizou que o critério para escolha interna será pautado por pesquisa, conforme acordado pelas executivas nacionais.
O senador destacou que o campo oposicionista já apresenta unidade e maturidade, com lideranças como Pedro Cunha Lima, Romero Rodrigues e Bruno Cunha Lima alinhadas em um projeto comum para 2026, independentemente dos desentendimentos na base governista.
Segundo Efraim, essa articulação estruturada representa uma alternativa sólida ao governo federal e às tensões internas da federação estadual.
Por Paraíba Master