Desembargador Marcos Cavalcanti transmitirá presidência da ALCA-VM para Alfredo Fagundes

 Desembargador Marcos Cavalcanti transmitirá presidência da ALCA-VM para Alfredo Fagundes
#Compartilhe

No dia 29 de março, às 16h, a Academia de Letras, Ciências e Artes do Vale do Mamanguape (ALCA-VM) realizará uma sessão solene para a transição de sua presidência. O desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque passará o cargo para o confrade Alfredo Fagundes de Sousa, na sede da instituição, localizada à Rua Presidente Kennedy, nº 12, anexo ao Fórum Local, em Mamanguape.

A ALCA-VM, que abrange 12 cidades do Vale do Mamanguape, incluindo Rio Tinto, Mataraca, Itapororoca, Baía da Traição, Marcação, Pedro Régis e Curral de Cima, contará com a liderança de um novo presidente. “A Academia estará em boas mãos, pois o próximo presidente, além de médico pneumologista, é poeta e possui vários livros publicados”, destacou Marcos Cavalcanti.

Fundador e primeiro presidente da ALCA-VM, Marcos Cavalcanti também preside a Comissão de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ocupante da Cadeira nº 1, que tem como patrono o historiador, advogado e político José Fernandes de Lima, ele desempenhou papel fundamental na estruturação da academia, empossando os 30 acadêmicos que a compõem.

Durante sua gestão, promoveu lançamentos anuais de livros e viabilizou a aquisição do prédio que hoje abriga a ALCA-VM. “Tenho a honra de ter conseguido essa conquista para a academia”, afirmou.

A diversidade também se reflete na composição da ALCA-VM, com a presença de dois acadêmicos indígenas: o poeta e vereador Luan Potyguara, de Rio Tinto, e o cacique da Tribo Potiguara, que será empossado na nova gestão de Alfredo Fagundes.

Publicações e projetos literários – Marcos Cavalcanti, que já publicou 40 livros, tem quatro novas obras previstas para este ano. “Estou com um no prelo, ‘Carlos Dias Fernandes: Vida e Obra’, que devo lançar na primeira quinzena de abril”, revelou.

O homenageado, Carlos Dias Fernandes, natural de Mamanguape, foi presidente do jornal A União de 1912 a 1928, durante as gestões de Castro Pinto e João Pessoa. “Em vida, era poeta, poliglota, romancista, escritor, professor e um dos maiores intelectuais da Paraíba”, destacou Cavalcanti.

Além dessa biografia, outros três títulos estão previstos: A História da Assembleia Legislativa da Paraíba (aguardando aprovação do presidente da Casa de Epitácio Pessoa, deputado Adriano Galdino), Vida e Obra de Santa Teresa d’Ávila e A Presença dos Holandeses em Mamanguape, que está a caminho da gráfica.

Além de seu envolvimento com a ALCA-VM, Marcos Cavalcanti é membro da Academia Paraibana de Letras (APL) e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), acumulando uma trajetória de destaque na área jurídica, literária e cultural.

source

Relacionados