Defesa de Braga Netto contesta condenação e acusa Moraes de falta de imparcialidade

A defesa do general da reserva Walter Braga Netto entrou na última segunda-feira (27) com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a decisão que o condenou a 26 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

Nos embargos de declaração, os advogados alegam falta de imparcialidade do relator Alexandre de Moraes, afirmando que o ministro teria conduzido o processo com uma “postura inquisitória”, restringido o direito de defesa. A peça também denuncia acesso limitado às provas digitais, a proibição de gravação da acareação com Mauro Cid e pede a anulação da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, por suposta coação.

A defesa ainda aponta erros na soma da pena e requer a revisão de atos processuais. Condenado em setembro, Braga Netto é acusado de participar da articulação de um plano golpista para impedir a posse do presidente eleito em 2022 e segue preso desde dezembro de 2024.

Por Paraíba Master