Conflito Comercial: Agronegócio dos EUA Ataca o Brasil e Exige Ações Contra Barreiras no Comércio
Diversas associações do agronegócio dos Estados Unidos apresentaram críticas contundentes ao Brasil, acusando o país de impor restrições comerciais injustificadas e prejudiciais ao comércio de produtos agrícolas. O Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC) foi um dos primeiros a acusar o Brasil de manter barreiras não tarifárias que bloqueiam a carne suína americana, alegando falta de justificativa científica para a proibição. A entidade solicitou à administração do USTR (Representante Comercial dos EUA) que trabalhasse para eliminar essas barreiras e abrisse o mercado brasileiro para o setor suinícola.
Além disso, a Federação Americana de Fazendas, que representa milhões de produtores, questionou as tarifas sobre o etanol produzido nos EUA, que, segundo a associação, estão limitando o acesso ao mercado brasileiro. A American Farm Bureau Federation também alertou sobre os impactos das políticas climáticas brasileiras, especialmente no que se refere ao desmatamento. Segundo o Portal CNN, a questão do desmatamento e as políticas tributárias brasileiras também foram destacadas como barreiras ao comércio, um tema que foi reforçado por outras entidades como a Associação de Produtores de Milho do Nebraska.
O setor de carne bovina também se manifestou, com a Associação Nacional de Pecuaristas de Carne Bovina dos EUA exigindo a suspensão das importações de carne bovina do Brasil devido a práticas comerciais consideradas desleais e a preocupações com a segurança alimentar. A acusação mais grave veio do Fundo Legal de Ação dos Fazendeiros e Pecuaristas, que destacou a corrupção e a falha do Brasil em notificar casos de doenças no setor, ameaçando a integridade do fornecimento de carne.
Por fim, o setor de algodão dos EUA não ficou de fora. O Conselho Nacional do Algodão dos EUA (NCC) apontou o Brasil como uma ameaça à competitividade do algodão americano, principalmente devido ao desmatamento no Cerrado para expandir a produção. A entidade também questionou políticas tributárias brasileiras que, segundo eles, afetam a competitividade dos produtores americanos.
Por Paraíba Master
