Arrecadação federal recua 1,5% em agosto, mas mantém segundo melhor resultado da série histórica

 Arrecadação federal recua 1,5% em agosto, mas mantém segundo melhor resultado da série histórica
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A arrecadação federal somou R$ 208,8 bilhões em agosto de 2025, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pela Receita Federal. Apesar da retração real de 1,5% na comparação com o mesmo mês de 2024, o resultado é o segundo melhor da série histórica iniciada em 1995, ficando atrás apenas do recorde registrado em agosto do ano passado, quando o valor arrecadado ultrapassou os R$ 212 bilhões.

Essa é a primeira queda registrada para o mês de agosto desde 2023, quando a arrecadação havia recuado de R$ 197,5 bilhões (em 2022) para R$ 189,3 bilhões no ano seguinte.

No acumulado entre janeiro e agosto deste ano, a arrecadação federal alcançou R$ 1,888 trilhão — avanço real de 3,73% sobre o mesmo período de 2024. Trata-se do melhor desempenho para os oito primeiros meses do ano desde 2000.

Considerando apenas as receitas administradas diretamente pela Receita Federal, a arrecadação em agosto foi de aproximadamente R$ 202 bilhões, o que representa uma queda real de 1,53% em relação ao ano anterior. No acumulado do ano, esse tipo de receita somou R$ 1,806 trilhão, com alta real de 4,36%.

IOF impulsiona arrecadação com alta de 35,57%

Um dos destaques do mês foi o desempenho do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que arrecadou R$ 8,4 bilhões em agosto, registrando um crescimento real de 35,57% frente ao mesmo mês de 2024.

Segundo a Receita Federal, o resultado foi impulsionado principalmente por dois fatores: o aumento expressivo nas operações de saída de moeda estrangeira, que cresceram 203,25%, e a elevação nas operações de crédito voltadas para pessoas jurídicas, com alta de 48,86%. Ambas as movimentações refletem alterações recentes na legislação tributária.

Por Paraíba Master

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