STF Decide: Acusados pelo Golpe de 2022 Devem Ser Punidos por Dois Crimes Separados, Afirma Moraes

 STF Decide: Acusados pelo Golpe de 2022 Devem Ser Punidos por Dois Crimes Separados, Afirma Moraes
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Ministro do STF vota pela soma das penas para os réus, que enfrentam acusações de golpe de Estado e abolição violenta da democracia.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou favoravelmente pela punição dos acusados pela tentativa de golpe de Estado em 2022 por dois crimes distintos: golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O voto do ministro, que segue a linha da Procuradoria-Geral da República (PGR), determina que as penas dos réus devem ser somadas, considerando que as infrações têm naturezas diferentes, conforme o entendimento do próprio Moraes. De acordo com informações do Portal G1, as defesas, no entanto, tentam evitar a aplicação das duas penas e defendem que as acusações deveriam ser tratadas como um único crime.

Moraes explicou em seu voto que, no caso do golpe de Estado, o objetivo era derrubar o governo eleito, enquanto a abolição violenta do Estado Democrático de Direito atacava diretamente as instituições democráticas. Para o ministro, ficou claro que os acusados agiram com a intenção de cometer ambos os crimes, o que justifica a necessidade de somar as penas.

O voto do ministro foi pela condenação de todos os oito réus pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No entanto, ele votou pela absolvição de um dos réus, o deputado federal Alexandre Ramagem, no que diz respeito aos crimes de dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, uma vez que sua ação foi suspensa pela Câmara dos Deputados.

Entre os réus julgados pela Primeira Turma do STF estão figuras de destaque, como o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e diversos ministros e ex-ministros do governo, incluindo o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Por Paraíba Master

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