Micro e pequenas empresas geram mais de 4,6 mil empregos na Paraíba em maio, aponta Sebrae
As micro e pequenas empresas (MPEs) da Paraíba seguem impulsionando a geração de empregos formais no estado. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Sebrae/PB, os pequenos negócios foram responsáveis por 4.614 novas vagas em maio de 2025 — o equivalente a mais de 78% do saldo total de empregos no estado naquele mês. A informação foi publicada pelo portal ParlamentoPB.
O número representa um aumento significativo em relação ao mês anterior, abril, quando foram abertas 2.849 vagas pelas MPEs. No cenário nacional, os pequenos empreendimentos também lideraram a geração de postos de trabalho, com 99.539 novas contratações no mês de maio.
No Nordeste, a Paraíba ocupou a terceira posição entre os estados que mais geraram empregos via MPEs, ficando atrás apenas da Bahia (11.018 vagas) e de Pernambuco (9.408). O desempenho reforça o papel estratégico desse segmento na economia regional.
As médias e grandes empresas criaram 1.279 vagas formais em maio. Já os demais tipos de organização — como entidades sem fins lucrativos e a administração pública — apresentaram saldos tímidos, com nove e três novas vagas, respectivamente.
Para Ivani Costa, gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento (Ugem) do Sebrae/PB, os dados reafirmam a importância dos pequenos negócios como motores da inclusão produtiva e do desenvolvimento local. “Essa performance reforça a necessidade de políticas públicas, crédito acessível, capacitação e inteligência estratégica voltadas aos pequenos negócios. Eles são fundamentais não apenas como agentes econômicos, mas também sociais”, destacou.
Os setores que mais contribuíram para a geração de vagas na Paraíba foram os de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (2.002 vagas), atendimento hospitalar (454) e restaurantes e estabelecimentos de alimentação e bebidas (158).
Ivani também pontuou que o bom desempenho é reflexo da sazonalidade positiva dos festejos juninos, período em que há uma alta na demanda por mão de obra. “O momento sinaliza confiança do setor produtivo e destaca o papel dos ciclos econômicos locais, como o São João, na geração de trabalho e renda”, concluiu.
Por Paraíba Master
