Anvisa determina recolhimento de alimentos e apreensão de azeite por irregularidades

 Anvisa determina recolhimento de alimentos e apreensão de azeite por irregularidades
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de alimentos de três marcas diferentes e a apreensão de um azeite extravirgem por apresentarem irregularidades em testes laboratoriais. A decisão está registrada na Resolução RE nº 2.524, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União.

Entre os produtos afetados estão polpa de fruta, champignon em conserva e molho de alho. Os testes foram realizados por laboratórios públicos de saúde, como o Lacen-SC e o Lacen-DF, que identificaram resultados insatisfatórios quanto à presença de substâncias proibidas ou fora do padrão permitido.

A polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, com validade até 01/11/2026, será retirada do mercado após ser reprovada em ensaio de pesquisa de matérias estranhas. De acordo com o Portal T5, análise foi feita pelo Lacen de Santa Catarina.

Outro item com recolhimento determinado é o champignon inteiro em conserva da marca Imperador, lote 241023CHI, com validade até 10/2026. Produzido pela Indústria e Comércio Nobre, o produto apresentou teor de dióxido de enxofre acima do permitido, conforme constatado pelo Lacen do Distrito Federal.

O mesmo problema foi identificado no molho de alho da marca Qualitá, lote 29, com validade até 01/2026. Fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, o produto também excedeu o limite de dióxido de enxofre estipulado pela legislação sanitária.

Além disso, a Anvisa determinou a apreensão total do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, cuja origem é desconhecida. O produto foi considerado irregular nos ensaios de rotulagem e físico-químico. Sua comercialização, fabricação, importação, propaganda e uso estão proibidos em todo o território nacional.

A situação é agravada pelo fato de que a distribuidora responsável, Intralogística Distribuidora Concept, possui o CNPJ suspenso por inconsistências junto à Receita Federal, reforçando o caráter irregular da operação.

Por Paraíba Master

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