Situação hídrica preocupa na Paraíba: 30 açudes podem secar a qualquer momento, confira lista

 Situação hídrica preocupa na Paraíba: 30 açudes podem secar a qualquer momento, confira lista
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Apesar das chuvas intensas registradas em diversas regiões da Paraíba desde o início do ano, o cenário hídrico do estado ainda inspira cuidados. Dos 136 reservatórios monitorados pela Agência Estadual de Gestão das Águas (AESA), 30 deles estão em situação crítica e podem secar a qualquer instante, conforme informações divulgadas pelo portal ClickPB.

Apenas 10 açudes atingiram sua capacidade máxima e estão sangrando, número considerado baixo diante do total de reservatórios analisados. Outros 25 estão com volume superior a 70% e foram classificados pela AESA como estando em situação “favorável”. Há ainda 22 açudes com volumes entre 50% e 70%, considerados dentro da faixa de “normalidade”.

Entretanto, o maior motivo de preocupação envolve 79 reservatórios que apresentam níveis abaixo de 50%. Desse grupo:

  • 23 estão em “observação”, com volumes entre 20% e 50%;

  • 15 foram classificados sob “atenção”, com níveis entre 10% e 20%;

  • 32 açudes se encontram em estado crítico, com menos de 10% de sua capacidade total — muitos deles praticamente secos.

Açudes em situação crítica

Confira os açudes que operam com menos de 10% de volume:

  • Chupadouro II – 7,87%

  • Manguape – 5,18%

  • Milhã – 8,34%

  • Algodão – 8,8%

  • Curimataú – 1,05%

  • Boqueirão do Cais – 3,86%

  • Várzea Grande – 3,10%

  • Escondido – 6,50%

  • Roçado – 0,43%

  • Riacho das Moças – 0,17%

  • Sabonete – 0,01%

  • Bastiana – 0,02%

  • São Francisco II – 0,33%

  • Jeremias – 0,01%

  • Coronel Jueca – 1,57%

  • São José III – 0,02%

  • Taperoá II – 5,84%

  • Lagoa do Meio – 0,12%

  • São Mamede – 0,28%

  • Várzea – 2,79%

  • São José IV – 0,33%

  • Bichinho – 2,57%

  • Livramento – 0,01%

  • Gurjão – 0,53%

  • Soledade – 4,14%

  • Cacimbinha – 7,44%

  • Porcos – 6,75%

  • Felismina Queiroz – 9,10%

  • Ouro Velho – 2,44%

  • Riacho de Santo Antônio – 5,64%

  • Prata II – 3,32%

A situação reforça a necessidade de atenção contínua por parte das autoridades públicas e de ações voltadas à gestão eficiente dos recursos hídricos no estado, especialmente em períodos de estiagem.

Por Paraíba Master

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