Paciente com condição rara deixa o Hospital Metropolitano de Santa Rita nesta domingo (06) após longa internação

Após quatro meses internada em decorrência de uma doença rara, a paciente Maria Eduarda, de 19 anos, recebeu alta do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade do Governo do Estado gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), em Santa Rita. Ao deixar o hospital, nesse domingo (6), a jovem foi homenageada pela equipe da unidade em um momento muito especial para todos.
Diagnosticada com uma condição rara, a porfiria (doença genética crônica de difícil detecção), Maria Eduarda chegou ao hospital com suspeita de encefalite, após crises convulsivas. O caso mobilizou uma rede de médicos, especialistas e voluntários. Foram realizados diversos exames até fechar o diagnóstico da paciente para avançar com o tratamento mais adequado.
Emocionada, Maria Eduarda saiu do hospital acompanhada por seu irmão Edson Silva. “Estamos muito felizes. Após quatro meses, estamos voltando para casa com um sentimento de muita felicidade e gratidão por tudo o que esses funcionários aqui, desde a segurança até a equipe médica, proporcionaram para ela”, destacou o irmão da paciente.
A jornada de Maria Eduarda no Hospital Metropolitano foi marcada por muita esperança. Ainda durante sua internação, quando estava na UTI neurológica, a paciente teve um desejo especial atendido: um passeio para ver o mar. “Esse passeio era o único presente que eu queria nesse momento. Estou muito feliz e emocionada”, disse no dia em que foi levada até a praia e tomou água de coco.
Depois que recebeu a alta da UTI neurológica, a paciente foi encaminhada para a enfermaria clínica, onde passou pela fase de reabilitação e a preparação para a alta hospitalar. O diretor técnico do Hospital Metropolitano, Matheus Agra, destacou que este é um momento especial para toda a equipe que acompanhou o tratamento de Maria Eduarda.
“É um caso muito emblemático pra gente porque é uma paciente que chegou muito grave, com um diagnóstico que não era condizente com o quadro dela e, ao longo da investigação, chegamos ao diagnóstico de porfiria e fizemos todo o tratamento. Ela passou pela UTI, ficou entubada e, graças a Deus, com o esforço da nossa equipe, com a medicação utilizada e com a luta, a força e a gana que ela tem de viver, a gente está comemorando este momento brilhante que é a alta dela”, observou Matheus Agra.
Paraíba Master com informações do Governo da Paraíba