Pesquisa Quaest registra crescimento na aprovação do governo Lula

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (11) aponta que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 52%, enquanto 47% desaprovam a gestão petista. Houve 1% que não soube ou não respondeu. Trata-se do último levantamento do ano feito pela consultoria sobre a avaliação do governo.
Na pesquisa anterior, feita em outubro, a aprovação do presidente era de 51%, ante 45% que reprovavam a forma de governar do petista.
Em um ano, a aprovação do trabalho de Lula caiu 2 pontos percentuais. Em dezembro de 2023, o índice era de 54%. Na época, a reprovação era de 43%.
Dentre as regiões brasileiras, a Nordeste é onde o governo Lula tem a maior aprovação: 67%, contra 32% que desaprovam. A pior avaliação da gestão presidencial é na região Sul, onde 46% aprovam e 52% reprovam a administração.
Os índices mais positivos do governo estão entre mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, que cursaram até o ensino fundamental, pretas e que são católicas. Os piores índices, por sua vez, aparecem entre homens, pessoas com idade de 16 a 34 anos, quem cursou o ensino superior incompleto ou de religião evangélica.
A avaliação geral do governo Lula é positiva para 33%, regular para 34% e negativa para 31%. Há 2% que não souberam opinar ou não responderam. Este resultado é o pior ao final do segundo mandato entre os três governos Lula.
O resultado é um pouco menor ao de Bolsonaro, que teve 35% de aprovação em 2020. Lula detem o recorde de avaliação positiva, de 2008, quando foi aprovado por 73% dos respondentes.
A avaliação positiva ao final do segundo ano de mandato de Lula, em 2024, só perde para os resultados de Fernando Henrique (25%), em 2000, e Michel Temer (13%), em 2016.
Críticas à comunicação
Em um momento de crítica à comunicação do governo, feita inclusive pelo presidente, os respondentes à pesquisa que indicaram que mais notícias negativas prevaleceram, com 41%, ante 32% que viram mais notícias positivas. Há 23% que dizem não ter ouvido notícias sobre o governo, e 4% que não souberam opinar ou não responderam.